Já ouviu falar em White Label?
Esse conceito nasceu da ideia de oferecer facilidades a marcas e clientes, terceirizando a estrutura de produtos e serviços através de modelos prontos.
Você talvez não faça ideia, mas, provavelmente, já comprou um item de marca exclusiva no supermercado, desenvolvido a partir de White Label.
White Label é um conceito de mercado que descreve a terceirização do desenvolvimento de produtos e serviços, criando um molde que pode ser personalizado e redistribuído.
Na prática, significa que um item ou plataforma foi desenvolvido por uma empresa, mas recebeu a marca de uma parceira que o revende para seus clientes.
Por isso, recebe o nome de White Label que, traduzido, significa “etiqueta branca”.
Assim, a empresa revendedora não precisa arcar com custos de criação de uma solução, podendo, inclusive, lucrar ao adicionar uma taxa e negociar com seus clientes.
Em contrapartida, ela não possui direitos sobre a licença do produto ou serviço.
O White Label costuma ser adotado quando uma companhia quer expandir sua atuação, mas não possui a expertise – nem o interesse – necessários para fazer isso.
O White Label funciona com base na interação entre empresa desenvolvedora, contratante e, caso haja revenda do serviço, de um cliente final.
É uma relação na qual todos ganham, pois:
· A desenvolvedora aumenta suas vendas
· A contratante economiza recursos com a estruturação de uma área que não domina e lucra em cima de cada revenda
· O cliente final tem acesso a uma solução de que precisa, com simplicidade e mantendo um relacionamento com a empresa em que já confia.
Para explicar o funcionamento dessa dinâmica, vamos a um exemplo prático.
Imagine que você tem uma rede de loja de roupas de fabricação própria que está indo bem, e utiliza de serviços tradicionais de bancos de varejo, como conta corrente, máquinas de cartões e cartões de crédito.
Para começar a ter seu próprio ecossistema bancário, e assim reduzir custos e fidelizar seus clientes, será preciso montar uma estrutura de processamento bancário, o que exige conhecimentos sobre desenvolvimento, infraestrutura, conhecimentos do sistema bancário, licenças, garantias e autorizações do Banco Central do Brasil, entre outros.
Você percebe, então, que o desenvolvimento próprio no sistema financeiro implica em um investimento alto, tanto em mão de obra quanto de tempo para a implantação.
Em vez de prosseguir com essa ideia, decide buscar alternativas no mercado e, um dia, uma companhia especializada em serviços financeiros e tecnologia da informação lhe faz uma proposta.
Ela vai oferecer uma estrutura para seu negócio, disponibilizando um modelo para que sua equipe insira a marca da loja de roupas e venda direto ao cliente final.
Está aí um exemplo clássico de White Label, no qual o desenvolvimento de um serviço foi terceirizado para que a loja pudesse se dedicar ao seu próprio know-how: a fabricação e venda de roupas.